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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ah, meu pé de alecrim! Cheiro libertador de renovação diária...ver as dálias rubras em seus cachos frágeis, ver as margaridas brincando de sol, ver as coroas de amor perfeito, perfeito em toda sua floração gentil. Ser rosa, inquieta de perfumes e desejos não confessos, ser lírio de divinal forma, receptáculo de orvalho e inseto furta cor. E os humores? Cheios de indefinidas cores, voam as folhas que enfeitam as peças no varal. Os insetos gemem, cantam, morrem em ode ao espetáculo do dia. Os caprichos da grama alta, que acaricia as pernas despudoradamente, enquanto recebe humilde a sola do pé. Riem-se de nós todas elas - adivinham, em sua simplicidade natural, que doidamente buscamos algumas, que ainda parcas, raízes.

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