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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Se eu fizesse a letra, você me daria o tom? Acredito que assim surgiria daqui esta música que nos bastaria, seríamos assim som e letra, porta do céu, vasculho dos infernos pessoais , entulhos humanos, arcanos...Arcanos! Isso! Arcanos...Você me daria uma canção pela qual viver e sublimar a minha humana condição? Porque tenho tanta busca lacrada nos porões da minha mente, tanto mapa de felicidade rascunhado na solidão de minha ânsia demente, papéis a cumprir (até bem projetados), mas tudo racional por demais...sequei a planta do amor por falta de tempo e excesso de zelo, tomei chá da raiz da amargura do crer-me só. Daí a urgência desta canção que me arrebatará de mim, que me salvará de meus pensamentos recorrentes, que me dará algum alento e me acolherá com uma certa misericórdia, mesmo! Então, eu pergunto de novo à você: se eu gestar a emoção, e se eu fizer a letra, e se eu parir a palavra oculta, você me faz esta canção que, finalmente, me deixará dormir o sonho dos perdoados?

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