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quarta-feira, 18 de julho de 2012





eu sangraria na sua canção, seria tão bonito...perderia o bom senso cada vez que me beijasse a nuca, fosse onde fosse, com e sem platéia. eu me recordaria de você com festa nos olhos e calor entre os braços. eu acertaria em cheio quando me perguntassem de que música você gosta mais, seu sorvete preferido, sua cor eleita. sua boca teria sabor, um indiscutível sabor de insaciedade. sabe, eu poria você como adorno sobre meu peito e ostentaria este amor como quem carrega um buquê de rosas rubras e frescas. eu mesma seria rubra e fresca, pra sempre. como se pode ver alguém tão além de si mesmo? como se pode ter alguém em tal reduto do coração, num altar? como se pode morrer vivo, escarlate, sem pele... 

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