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segunda-feira, 24 de março de 2014

Tempo, tempo, tempo, tempo...

Que desperdício de tempo, essa distância entre nós. Um valioso momento e se desfaz, como açúcar nessa água. Um doce querer fica a boiar, entre a promessa e tempo que se esvai, como uma vela cansada. Que desperdício de tempo, essa música cantada só para as paredes, entre os dentes, sobre as janelas que contemplam uma não chegada. E eu e todas essas cosias belas e mornas que me doem o estômago e tremulam minhas mãos... (Bete Amorim)

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