Total de visualizações de página

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os campos e a semeadura

Baixemos as armas, meu amigo

ambos podemos nos dar ao luxo de desprezar medalhas

e os gritos da platéia

é uma pena eu estar cansada e você tão alheio

maravilhas desfilam, incontáveis, diante das janelas

o campo se estende vasto e fértil e espera a mão que semeia

tudo fica assim sublimado:

cicatrizes, bandeiras ora asteadas, companheiros caídos na luta

tudo num sopro de vento como se sonhássemos

e as nossas passadas penetrando a pele da terra

e deixando a história

curtida no couro do mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário