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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tenho sob minha cama um baú, de tosca madeira, de cheiro carvalho, de borda de couro amarelado e curtido. Lá habitam fotos, envelopes, botões, letras de músicas, recortes de jornais, figurinhas de um álbum de que ninguém se lembra mais. Lá dormitam, amigavelmente, fotos de ontem e de hoje, ignorando a débil tentativa dos homens de captar emoções no cálido papel. Lá habitam indiferentes cartas de amor e avisos de despedidas. Lá, uma rosa pousada secou sem alardes.

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