Total de visualizações de página

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Não se pode dormir quando a vida foi talhada assim: como um baque surdo que assusta e ritma seu próprio passo. Ora trajada de luto, ora gargalha palhaço. Sem compromissos fora da agenda, sem merenda extra, sem um qualquer mais que lhe apeteça a ponto de voltar a ser prazer e glória. Uma vida dentro dos padrões de milhares, aspirando ser única. Mas que nada, em nada, difere das demais. Alma volátil, pés esfolados, olhos esfomeados. É como eu disse: apenas uma vida, nada demais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário