As águas do céu enxaguaram as crianças,
alvas borboletas, sempre irrequietas, cheias de lume.
Cada face se destaca por si mesma, dentro do dia acordando.
Sentem os coqueirais que o sol será impiedoso: curvam, respeitosos, suas vastas cabeleiras.
Nada na areia, além desta branca imensidão a não mais poder.
Aves costuram desenhos frágeis num azul desbotado, tímido, quase promessa.
Como todo dia o é: promessa.
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