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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Devolvo-lhe as cartas,as fotos,as farpas.As escapadas regadas a mentiras infantis. Devolvo-lhe a necessidade de ar,os telefonemas sussurados atrás das portas espessas.Devolvo-lhe o enorme peso de dias sem paixão,de noites insones e bordões cheios de culpa.Devolvo-lhe os lençóis manchados,as canções complicadas,as rosas... secas.Devolvo-lhe a dignidade de não ter de fingir um grande amor.Eu,eu fico bem com a minha dor.

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