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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Diante de minha janela, mora outra janela cinza. Por mais que o dia colora, ela não muda de tom. Seu vidro está sempre embaçado, o que faz ver o mundo nublado e as formas sem definição. A janela não abre nem fecha, permite só uma brecha pra que o sol não se atreva. A cortina, desbotada, pende, desanimada, sobre o peitoril sem flores. Quantas janelas na vida. Quantos vidros sem clareza. Quanta oportunidade perdida...

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