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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quando o desejo canta

que som faria um desejo?
dentro da noite cerrada, a pergunta me embargou a voz.
que som ele emitiria, o desejo?
som de canto de sereia, som de ponto de exclamação,
som de sirene de alerta, som de água que batiza a seca, som de tamborilar de coração...
som de grito reprimido e liberto, som de amor redescoberto, som de suspiro ungido
nas doces promessas do coração surpreendido pelo desenfreado querer...
que som teria este adorado sabor senão o de quero de novo, quero mais intenso, quero.
e as catedrais internas desmoronando em repicar de sinos distantes, estravasando
as torres da alma, os píncaros do espírito...
som de entrega. som de enxurrada. som do bom!

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